Plano de Reabertura Gradual e Controlada
Na falta de quaisquer orientações técnicas da Direção-Geral de Saúde, o CER, antecipando um eventual desconfinamento das Creches no decurso do mês de maio, resolveu desenhar um Plano de Reabertura Gradual e Controlada da Instituição face à prevalência da pandemia causada pelo novo coronavírus. A proposta apresentada à Direção Administrativa pelo Conselho Pedagógico, em articulação com os restantes colaboradores que com estes colaboram, mereceu a aprovação da primeira no passado dia 24 de abril.
Na falta de quaisquer orientações técnicas da Direção-Geral de Saúde, o CER, antecipando um eventual desconfinamento das Creches no decurso do mês de maio, resolveu desenhar um Plano de Reabertura Gradual e Controlada da Instituição face à prevalência da pandemia causada pelo novo coronavírus. A proposta apresentada à Direção Administrativa pelo Conselho Pedagógico, em articulação com os restantes colaboradores que com estes colaboram, mereceu a aprovação da primeira no passado dia 24 de abril.
O plano foi inspirado nas práticas adotadas pela Dinamarca, que foi o primeiro país europeu a abrir as escolas depois da imposição do distanciamento social para travar a rápida propagação do vírus que se espalhou pelo mundo, designadamente através da consulta do guia “Vejledning til skoler og fritidsordninger”, emitido pelo Undervisningsministeriet, isto é, pelo Ministério da Educação da nação escandinava.
Depois da complicada tradução do documento e do estudo exaustivo do mesmo, mas também das medidas que estão a ser aplicadas em lares e outros equipamentos de resposta social do Estado, foram delineadas uma série de medidas para evitar o contágio, que os autores consideram importantes e exequíveis, uma vez que estamos a falar de crianças.
Entre as medidas aprovadas, destaque para a criação de itinerários de entrada e saída delimitados com sinalética apropriada, para a interdição da presença dos encarregados de educação dentro das instalações, para a criação de uma zona de descontaminação ou também para a medição da temperatura corporal de todas as crianças, pais e colaboradores quando chegam ao colégio e depois, novamente, no final do dia, recorrendo ao uso de termómetros infravermelhos sem contacto.
A higienização sistemática, a opção pelos espaços exteriores em vez das salas de aulas e os equipamentos de proteção fazem igualmente parte da lista de medidas.
No caso dos equipamentos de proteção, vulgo EPI’s, por exemplo, o conselho concluiu que, dependendo da avaliação de risco prévia, os educadores e auxiliares tanto podem usar máscara ou máscara com viseira.
Apesar das precauções tomadas, o documento será revisto assim que a DGS emanar orientações concretas a dizer o que é necessário que as escolas façam, particularmente que medidas de âmbito obrigatório terão de garantir para segurança de todos, baseadas no conhecimento científico atualmente disponível.
Recorde-se que à data deste artigo, Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e que o Governo já anunciou a proibição de deslocações entre concelhos no fim de semana prolongado de 1 a 3 de maio.