O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) foi implementado com sucesso no CER, no ano letivo 2017/2018, tendo a certificação, segundo a Norma NP EN ISO 9001:2015, sido concedida pela AENOR – Associação Espanhola de Normalização e Certificação, em 11 de janeiro de 2019.
O SGQ é aplicável a todos os processos do CER, designadamente: Ensino, Recursos, Compras e Gestão do Sistema, com o seguinte âmbito: “Prestação de serviços de educação e formação ao nível das valências de Creche, Educação Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico”.
Foram considerados como pontos fortes da instituição pela empresa auditora:
O comprometimento das Direções Administrativa, Técnicas e Pedagógicas;
O profissionalismo, abertura e colaboração manifestada por todos os colaboradores;
A qualidade das infraestruturas e estado evidenciado em termos organizacionais e de limpeza;
A organização e o rigor do processo de ensino/aprendizagem, avaliação e outros;
O planeamento e a diversidade das atividades curriculares e de enriquecimento curricular.
Da análise global ao Sistema de Gestão da Qualidade considera-se que o mesmo encontra-se em processo de evolução positiva, havendo sobre o mesmo uma análise de crítica construtiva e de melhoria contínua.
O HACCP é um sistema preventivo de controlo da segurança alimentar, que identifica os perigos específicos e as medidas preventivas para o seu controlo em todas as etapas de produção. Baseia-se numa abordagem sistemática, documentada e verificável. A sigla HACCP é a abreviatura de Hazard Analysis and Critical Control Point, (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos).
Resulta da aplicação do bom senso a princípios técnicos e científicos, através de uma reflexão sobre diversas questões, nomeadamente:
A aplicação da metodologia HACCP é possível em todos os segmentos e sectores da cadeia alimentar. A capacidade de determinada organização para implementar o HACCP está dependente do seu grau de cumprimento das Boas Práticas de Fabrico e das Boas Práticas de Higiene.
Para que a aplicação do HACCP seja bem-sucedida é necessário o total compromisso e empenho da administração, bem como de todos os colaboradores. Este sistema deve basear-se na realidade de cada empresa e não em cópias de planos de outras empresas ou modelos pré-definidos.
Conforme as indicações do Codex Alimentarius, o sistema tem por base 7 princípios:
1) Análise de Perigos
Consiste na identificação dos principais perigos associados a todas as etapas do processamento alimentar, desde as matérias-primas, até ao consumidor final e descrever as medidas de controlo. Os perigos podem ser químicos, físicos ou biológicos;
2) Determinação dos Pontos Críticos de Controlo (PCC)
Consiste na identificação das etapas onde é essencial a aplicação do controlo para prevenir ou eliminar um perigo potencial, ou reduzi-lo a níveis aceitáveis;
3) Estabelecimento dos Limites Críticos para cada PCC
Para cada PCC identificado estabeleceram-se os respetivos limites críticos, sendo estes o valor ou critério que diferencia a aceitação, da não-aceitação do produto;
4) Estabelecimento de um Sistema de Monitorização para cada PCC
Para assegurar o controlo sistemático dos PCC é necessário observar ou medir os parâmetros de controlo para avaliar se estão dentro dos valores definidos;
5) Estabelecimento de Ações Corretivas
Quando a monitorização indicar que existem desvios aos limites críticos para os PCC, é necessário tomar ações corretivas para corrigir esses desvios;
6) Estabelecimento de Procedimentos de Verificação
Por verificação entende-se a aplicação de métodos, testes e outras avaliações que permitam confirmar o cumprimento do plano HACCP e a eficácia do sistema HACCP;
7) Estabelecimento de Documentação e Registos
Os documentos e registos constituem a evidência da realização das atividades associadas à operacionalidade do sistema HACCP.
Não é possível implementar um sistema HACCP eficaz numa empresa sem que tenham sido assegurados requisitos como: